
O AUTÔMATO ENXADRISTA
A MÁQUINA DE XADREZ, Robert Löhr, Rio de Janeiro: Ed. Record, 406 pág.
Baseado numa história real, o escritor alemão Robert Lörh nos apresenta, em seu romance de estréia, um livro cercado de mistérios, surpresas e muito humor.
O enredo circula em torno do famoso invento do barão Wolfgang von Kempelen, que no século XVIII encantou a aristocracia do Império Austro-Húngaro com seu autômato vestido de turco e que jogava xadrez. O invento não passava de uma grande farsa, sendo que dentro da máquina estava escondido o anão Tibor Scandanellli, exímio enxadrista.
Kempelen, gozando de alto prestígio junto a sociedade, promovia disputas e organizava desafios pelo império, fazendo sombra às ilusões proporcionadas pelo francês Jean Pelletier, expert em magnetismo.
Não tardou para que o astuto anão Tibor se revoltasse contra o criador da máquina de xadrez, posto que era responsável por toda a precisão das jogadas e nunca aparecia em público, longe dos banquetes e homenagens, sempre estando apertado e suando dentro de uma máquina cuja iluminação era proporcionada por singelas velas. Entre discussões e promessas, inesperadamente aparece morta, em circunstâncias misteriosas, uma bela aristocrata, não tardando a recaírem sobre o autômato todas as suspeitas.
Como o leitor pode perceber, o livro é delicioso do início ao fim. A leitura segue fácil e todas as características da época são apresentadas com primor por Robert Löhr.
Apesar de Kempelen ser o inventor da máquina, Tibor Scandanelli é a personagem que mais fascina na narrativa. Dono de uma habilidade incontestável, perito em movimentar bispos, torres e cavalos, o anão ainda consegue ter um romance proibido e ser o centro de intrigas e mistérios. Ótima leitura!
O enredo circula em torno do famoso invento do barão Wolfgang von Kempelen, que no século XVIII encantou a aristocracia do Império Austro-Húngaro com seu autômato vestido de turco e que jogava xadrez. O invento não passava de uma grande farsa, sendo que dentro da máquina estava escondido o anão Tibor Scandanellli, exímio enxadrista.
Kempelen, gozando de alto prestígio junto a sociedade, promovia disputas e organizava desafios pelo império, fazendo sombra às ilusões proporcionadas pelo francês Jean Pelletier, expert em magnetismo.
Não tardou para que o astuto anão Tibor se revoltasse contra o criador da máquina de xadrez, posto que era responsável por toda a precisão das jogadas e nunca aparecia em público, longe dos banquetes e homenagens, sempre estando apertado e suando dentro de uma máquina cuja iluminação era proporcionada por singelas velas. Entre discussões e promessas, inesperadamente aparece morta, em circunstâncias misteriosas, uma bela aristocrata, não tardando a recaírem sobre o autômato todas as suspeitas.
Como o leitor pode perceber, o livro é delicioso do início ao fim. A leitura segue fácil e todas as características da época são apresentadas com primor por Robert Löhr.
Apesar de Kempelen ser o inventor da máquina, Tibor Scandanelli é a personagem que mais fascina na narrativa. Dono de uma habilidade incontestável, perito em movimentar bispos, torres e cavalos, o anão ainda consegue ter um romance proibido e ser o centro de intrigas e mistérios. Ótima leitura!
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