
A VIDA DE HUMBOLDT
O COSMOS DE HUMBOLDT, Gerald Helferich, Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2005, 390 pág.
Em nova incursão ao sebo da cidade, localizei “O Cosmos de Humboldt”, livro que vinha garimpando a um bom tempo. Conta a história de Alexander Von Humboldt, prussiano que abandonou o conforto de uma vida luxuosa, porém sofrida na mão de sua mãe, para aventurar-se no Novo Mundo. Financiando a própria viagem, foi incumbido pela Coroa Espanhola de realizar a primeira exploração científica pelo novo continente.
Sua aventura é magistralmente apresentada aos leitores por Gerald Helferich, o qual baseia suas conclusões e relatos em farta biografia sobre Humboldt, bem como nos próprios diários de viagem do mesmo.
Relata com precisão o contato do naturalista com onças, jacarés e povos nativos de praticamente toda a América Espanhola. Entre os países visitados podemos citar Cuba, Venezuela, Equador, Colômbia, Peru e o México (Nova Espanha). O Brasil, infelizmente, ficou de fora do seu trajeto por razões políticas decorrentes da relação tensa existente entre Portugal e Espanha. Assim, caso fosse pego pelos portugueses, sua autorização para transitar perante as terras pertencentes à Espanha não teria valor, fato que acabaria por frustrar toda sua expedição.
Tinha como companheiro inseparável o jovem Bonpland, que o seguiu por toda a viagem (1798 - 1804). Durante todo o trajeto, selecionou e encaminhou para a Europa inúmeras espécies de plantas e animais, sendo que sua fama de explorador e desbravador lhe antecedeu, tanto que ao retornar foi laureado e recebido com todas as pompas e circunstâncias a que tinha direito. Intimamente ligado aos membros da Coroa e políticos prestigiados – Thomas Jefferson, então presidente dos Estados Unidos, era seu amigo e admirador – incentivou as pesquisas científicas, promovendo novos talentos e conseguindo recursos para pesquisas nas mais diversas áreas.
Por onde passava era referenciado e todos lhe questionavam sobre suas caminhadas ao monte Chimborazo (pico mais alto dos Andes do norte e na época tido como a montanha mais alta do mundo), a navegação pelo Orenoco (uma das maiores vias fluviais do continente sulamericano), sobre Havana, o império Inca e Asteca. Suas descobertas e anotações transformaram a oceanografia, a vulconologia, a fitogeografia, o magnetismo, a antropologia, entre outras.
Após retornar, escreveu dezenas de livros entre eles “Narrativa Pessoal das Viagens às regiões Equinociais do Novo Continente”, cujo relato inspirou Charles Darwin à partir em sua viagem com o Beagle e posteriormente formular a teria da Evolução das Espécies que o tornaria famoso.
Seu livro mais conhecido, no entanto, é “Cosmos: Um Esboço da Descrição Física do Universo”.
Sua aventura é magistralmente apresentada aos leitores por Gerald Helferich, o qual baseia suas conclusões e relatos em farta biografia sobre Humboldt, bem como nos próprios diários de viagem do mesmo.
Relata com precisão o contato do naturalista com onças, jacarés e povos nativos de praticamente toda a América Espanhola. Entre os países visitados podemos citar Cuba, Venezuela, Equador, Colômbia, Peru e o México (Nova Espanha). O Brasil, infelizmente, ficou de fora do seu trajeto por razões políticas decorrentes da relação tensa existente entre Portugal e Espanha. Assim, caso fosse pego pelos portugueses, sua autorização para transitar perante as terras pertencentes à Espanha não teria valor, fato que acabaria por frustrar toda sua expedição.
Tinha como companheiro inseparável o jovem Bonpland, que o seguiu por toda a viagem (1798 - 1804). Durante todo o trajeto, selecionou e encaminhou para a Europa inúmeras espécies de plantas e animais, sendo que sua fama de explorador e desbravador lhe antecedeu, tanto que ao retornar foi laureado e recebido com todas as pompas e circunstâncias a que tinha direito. Intimamente ligado aos membros da Coroa e políticos prestigiados – Thomas Jefferson, então presidente dos Estados Unidos, era seu amigo e admirador – incentivou as pesquisas científicas, promovendo novos talentos e conseguindo recursos para pesquisas nas mais diversas áreas.
Por onde passava era referenciado e todos lhe questionavam sobre suas caminhadas ao monte Chimborazo (pico mais alto dos Andes do norte e na época tido como a montanha mais alta do mundo), a navegação pelo Orenoco (uma das maiores vias fluviais do continente sulamericano), sobre Havana, o império Inca e Asteca. Suas descobertas e anotações transformaram a oceanografia, a vulconologia, a fitogeografia, o magnetismo, a antropologia, entre outras.
Após retornar, escreveu dezenas de livros entre eles “Narrativa Pessoal das Viagens às regiões Equinociais do Novo Continente”, cujo relato inspirou Charles Darwin à partir em sua viagem com o Beagle e posteriormente formular a teria da Evolução das Espécies que o tornaria famoso.
Seu livro mais conhecido, no entanto, é “Cosmos: Um Esboço da Descrição Física do Universo”.
Alexandre Von Humbold está presente nos dias atuais nas mais variadas formas, emprestando seu nome para cidades, aldeias, montanhas, geleiras, parques, florestas e até mesmo um acidente extraterritorial.
Ainda que não tenha feito uma descoberta isolada que o deixasse conhecido pela eternidade, Humboldt abriu caminhos para pesquisas que somente puderam ser realizadas posteriormente, tendo cultivado uma geração de ilustres cientistas que o sucederam, sendo, como diz o autor do livro, “um dos criadores desse mundo moderno que achamos óbvio”.
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