DELITOS LITERÁRIOS BARTLETT, Allison Hoover. O Homem que Amava muito os Livros: a história real de um ladrão bibliófilo, um detetive e os bastidores do universo dos colecionadores literários, São Paulo: Ed. Seoman, 2013, 208 páginas, tradução: Drago. No início do livro a autora avisa: "Sempre costumo associar o aroma de um livro antigo à época em que ele tenha sido escrito, como se a fragrância fosse diretamente proveniente da ambientação da história que é narrada." (pág. 10). Por esse pequeno trecho podemos deduzir que para muitas pessoas o mais importante não é o que está dentro do livro, mas sim o que ele representa no tempo e no espaço. Livros antigos são sinônimo de lutas, de idéias, inovações. Essa paixão pelo livro como um objeto que representa emoções e lembranças, somada ao prazer de manter o exemplar em sua biblioteca, é cultivada pelos bibliófilos, amantes de livros belos e raros que muitas vezes os coleciona em virtude de circunstâncias ligadas à sua pub...
Mantido por Cristian Luis Hruschka