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Mostrando postagens de junho, 2009

"A Vida Real", Fernando Sabino

SABINO EM SONHO A VIDA REAL, Fernando Sabino, 2ª. ed., Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1963, 209 pág. Acabo de ler "A Vida Real", do escritor mineiro, morto em 2004, Fernando Sabino. Meu exemplar, particularmente, é guardado com carinho. Adquirido em um sebo, é o livro nº. 3975 da 2ª. edição (out/1963) - a primeira teve apenas 500 exemplares e foi lançada em 1952, quatro anos após Sabino regressar ao Brasil de Nova York (dessa permanência resultou o livro "A Cidade Vazia"). "A Vida Real" é composta de cinco novelas, tendo como tema central "a emoção vivida durante o sono". Diferente do que ocorre em diversos outros de seus livros, Fernando Sabino não procura narrar situações do cotidiano, optando por abordar questões subjetivas e dramas pessoais passados pelas personagens. O estilo claro, limpo e objetivo, característico dos textos de Sabino está presente, garatindo uma leitura agradável e ágil. Vale a leitura para conhecer um outro lado do aut...

"Jubiabá de Jorge Amado", Spacca

JUBIABÁ, POR SPACCA Cristian Luis Hruschka Jubiabá/Jorge Amado: adaptação e desenhos de Spacca, São Paulo: Cia. das Letras, 2009, 95 pág. Já conhecido por outros trabalhos, notadamente "Santô", sobre Santos-Dumont, e "D. João Carioca", sobre a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, Spacca se apresenta como um dos mais conceituados e premiados quadrinistas do País. O livro "Jubiabá", do baiano Jorge Amado, escrito entre os anos de 1934 e 1935, foi por Spacca adaptado e ilustrado no formato de História em Quadrinhos (HQ). Conta a trajetória de Antônio Balduíno, o Baldo, que nasceu na pobreza da cidade de Salvador (BA), e era protegido de Jubiabá, seu pai-de-santo. Malandro desde pequeno, foi acolhido por uma família de posses mas não se endireitou. Preferia a malandragem, a vida nas ruas, local onde tinha amigos. Foi boxeador, trabalhou em plantação de fumo, atuou como artista de circo e por fim estivador, tendo inclusive comandado uma...

"A Máquina de Xadrez", Robert Löhr

O AUTÔMATO ENXADRISTA A MÁQUINA DE XADREZ, Robert Löhr, Rio de Janeiro: Ed. Record, 406 pág. Baseado numa história real, o escritor alemão Robert Lörh nos apresenta, em seu romance de estréia, um livro cercado de mistérios, surpresas e muito humor. O enredo circula em torno do famoso invento do barão Wolfgang von Kempelen, que no século XVIII encantou a aristocracia do Império Austro-Húngaro com seu autômato vestido de turco e que jogava xadrez. O invento não passava de uma grande farsa, sendo que dentro da máquina estava escondido o anão Tibor Scandanellli, exímio enxadrista. Kempelen, gozando de alto prestígio junto a sociedade, promovia disputas e organizava desafios pelo império, fazendo sombra às ilusões proporcionadas pelo francês Jean Pelletier, expert em magnetismo. Não tardou para que o astuto anão Tibor se revoltasse contra o criador da máquina de xadrez, posto que era responsável por toda a precisão das jogadas e nunca aparecia em público, longe dos banquetes e homenagens, ...